O espeleólogo espanhol Cecilio López Tercero, que permaneceu ferido doze dias em uma caverna na selva peruana, agradeceu hoje em uma coletiva de imprensa em Lima a todos os que colaboraram em seu resgate.
"Quero agradecer a todos aqueles que ajudaram no resgate, ao governo peruano, à Embaixada da Espanha,a o Exército, e a todo o mundo", disse o espeleólogo durante ba coletiva de imprensa realizada na clínica Anglo Americana, onde está internado desde a última terça-feira, quando chegou a Lima depois de ser resgatado.
López Tercero explicou a complexidade do seu resgate, depois de ter sofrido um acidente na caverna Intimachay (Cueva del Sol, em quechua), localizada em Leymebamba, em uma zona de difícil acesso na selva do estado Peruano do Amazonas.
Ele explicou que se dedica à espeleologia desde 1992, e que este foi o seu primeiro acidente, que "desgraçadamente" aconteceu "em um dos piores lugares onde poderia ter ocorrido", disse ele.
O espeleólogo espanhol explicou que a dificuldade de seu resgate foi devida ao fato de que a zona é "muito inacessível, demora muitíssimo para chegar lá", é uma "caverna em exploração, da qual não se conhece nada", e situada em um país "onde não há um grupo de resgate" e equipes especializadas tiveram que vir do exterior.
Na difícil operação de resgate de López Tercero, que foi coordenada pelo coronel Edgar Ortega,do Instituto de Defesa Civil (Indeci) do Peru, participaram cerca de 60 espeleólogos espanhóis e outros especialistas da Itália, França e México, juntamente com cerca de 40 militares e bombeiros peruanos.
Na conferência de imprensa, o diretor médico da Clínica Anglo Americana, Raúl Cordero, disse que López Tercero sofreu "uma fratura incompleta da terceira vértebra lombar" que não afetou sua medula espinhal, e está agora "em condições de alta, e continuará seu tratamento médico na Espanha".
Lopez Tercero, disse, "está olhando a questão dos vôos" e deve retornar para a Espanha "em breve".
Na coletiva de imprensa também compareceram Luis Díez, do grupo de Espeleosocorro de Madrid e coordenador técnico do resgate , Javier Le Pera, porta-voz da Federação Madrilenha de Espeleologia e Sonia Guillén Mallqui Pesquisador. O espeleólogo espanhol sofreu o acidente durante uma expedição de grupo Espeleokandil com a realização de exames regulares de um grupo de cavernas no norte do Peru, contendo vestígios arqueológicos da cultura pré-hispânica Chachapoyas. EFE do resgate técnico, Javier Le Pera, porta-voz da Federação Madrid de Espeleologia e Sonia Guillén pesquisadora do Centro Mallqui.
O espeleólogo espanhol sofreu o acidente durante uma expedição do grupo Espeleokandil que realizava expedições periódicas a um grupo de cavernas no norte do Peru, contendo vestígios arqueológicos da cultura pré-hispânica Chachapoyas.
Fonte: EFE
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